A Dendezeiro é uma marca baiana fundada há três anos, dirigida por Hisan Silva e Pedro Batalha. Hisan e Pedro entendem a marca para além dos moldes de uma marca de roupa, compreendendo que ela expressa também, um estilo de vida. Falar sobre moda brasileira é falar sobre diversidade, pluralidade, inclusão, representatividade e possibilidades, e estes são os pilares da marca, utilizando o fashion como plataforma de emancipação para pessoas reais. A Dendezeiro trabalha com modelagens inteligentes para uma mesma peça caber em corpos completamente diferentes, entendendo que entre as tabelas de medidas existem uma infinidade de corpos que não são contemplados. É uma marca agênero que entende a pluralidade das pessoas como algo impossível de medir, visualizando as roupas como forma de expressão, algo que não tem gênero.

A Dendezeiro foi a primeira grife a lançar uma coleção com uma banda de Pagode (DENDEZEIRO x AFROCIDADE), foi responsável pela curadoria da edição Bahia do projeto mundial City Forest da marca Converse ®, também a primeira marca do Brasil a fazer uma collab com o Instagram (IGDND), e considerada a maior marca preta do Brasil pelo Site Mundo Negro. 

A marca realizou dois desfiles na Casa de Criadores, o último lançado em agosto de 2021 com a coleção “Cor de Pele”, onde foram estudadas as diversas peles de pessoas negras e indígenas e suas particularidades, como vitiligo, sardas, estrias e peles albinas. As peças foram construídas inspiradas nessa diversidade, quando as peles escorreram através das roupas e foi lançada uma coleção belíssima, juntamente com um filme narrado por Larissa Luz, gravado em Salvador, BA, com equipe 100% soteropolitana.

Em junho de 2022 a Dendezeiro fez sua estreia na SPFW com a coleção Tabuleiro, uma coleção de inverno que traz peças ajustáveis com um mix de alfaiataria e o DNA street, dividida em cinco pratos principais, acarajé, abará, caruru, vatapá e cocada, as texturas e sensações são traduzidas através da sarja e malhas de algodão, matéria prima principal da Dendezeiro, unidos a outros tecidos e materiais como miçangas e elementos que referenciam a cultura baiana e o tabuleiro de acarajé. Retratando o cotidiano soteropolitano e trazendo um pouco da poesia urbana, a coleção reforça como o tabuleiro de acarajé se conecta com as religiões de matrizes africanas e seus conhecimentos, com as artes de rua, com os talentos em manufatura, na vida e no DNA do povo baiano.

 

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